Empreendedor e ex-jogador, Mancine explica como o clube carioca pode usar o dinheiro da premiação
Embora o futebol seja uma paixão nacional, não podemos esquecer que o esporte é um grande negócio. Campeão da Libertadores no último sábado, o Fluminense desembolsou cerca de 135 milhões de reais ao longo da competição. Apenas vencendo a final, o clube ganhou por volta 88 milhões, enquanto o vice Boca Júniors desembolsou por volta de 35 milhões.
As cifras astronômicas não são novidade no futebol brasileiro, e o empresário Gabriel Mancine nos explicou um pouco como a premiação pode mudar o cenário financeiro de uma instituição. “O prêmio em dinheiro abre a oportunidade para um alinhamento estrutural por parte do clube, desde a quitação de possíveis débitos à investimentos. As categorias de base, que são um pilar forte do clube, podem ser muito beneficiadas pela premiação”, aponta Gabriel, que já jogou futebol profissionalmente.
Além de abrir portas para novos investimentos, a premiação ajuda no pagamento de dívidas, e contribui para estabilização da saúde financeira do clube – que não estava bem das pernas nos últimos anos. “Acredito que este recurso pode auxiliar o clube a se estabilizar e ter mais liberdade para potencializar o lindo trabalho que está sendo feito pela atual gestão”, completa.
Gabriel Mancine, inclusive, é muito amigo de Radamés Martins, ex-jogador do Fluminense que atualmente participa da A Fazenda 2023, e conhece um pouco da realidade do clube. “O Fluminense é um grande clube, de renome e com muita história. E acredito muito que multiplicarão este prêmio, uma vez que o Flu está com um time de gestores com uma mentalidade de crescimento”, concluiu Gabriel.
Apesar da premiação, o clube carioca pretende vender alguns de seus jovens jogadores ao final da temporada para conseguir mais verba para 2024.